Chegando no novo ponto de encontro da galera ficamos sabendo da baixa que sofríamos nessa fria noite de julho. Nosso amigo, frequentador do círculo mais intimo de nossa amizade, frequentava regularmente nossa casa, companheiro de antigas jornadas e peregrinações noturnas, aquele que nos era muito querido agora não seria mais o mesmo. A motivação dele, porque fizera isso? Era tão novo, tão repentino, era muito difícil aceitar.
Depois saber das notícias nos entristecemos, não sabíamos como proceder naquela situação, nosso luto. Um golpe dessa magnitude é traumático, e o pior de tudo é fora espontâneo, ele fizera isso. No meio de nossa desolação chega o último dos piratas, com sua sabedoria que vem do berço e uma dúzia de sua própria cerveja, produção própria, ele deve saber das coisas.
Ouviu então a notícia e propôs aquilo que foi a melhor ideia na hora. Beber toda a cerveja em respeito ao nosso antigo amigo, e foi exatamente o que fizemos, tínhamos um balde enorme de cerveja pra cada um, e um quinto balde, em memória daquele pirata imundo. Antes de começar os trabalhos honramos nosso amigo que tinha acabado de entregar o símbolo da sua própria hombridade para a sua namorada, ele o fizera sem remorso, retirou seu pinto e o entregou numa bandeja cheia de ornamentos e flores para a sua donzela.
Então exclamamos "Ao Sr. F!"