sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Não existe amor

O amor pode nem existir
Pode ser um cão dos diabos
Talvez o amor nem exista
O amor pode ser aquele sentimento sujo
dos indignos, dos malditos.

Mas se ele existe
e se ele não for tão ruim assim.
É uma merda mesmo
Porque as coisas que antes considerávamos serão
obviamente
desconsideradas.

Por isso me arrisco
Em dizer que
O amor é uma puta,
por quem ninguém jamais
deve se apaixonar.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Alencar vs Bukowski

Li livros interessantes

Pena que nenhum deles cai no vestibular,

sinceramente Charles Bukowski me ensinou mais que José de Alencar

com aquela porcaria que chamam de “obra-prima”, Iracema,

Monte de merda!


Agora é sério,

o que Alencar me ensinou?

Bem, que os índios brasileiros eram quase cavaleiros medievais

que os índios da época tinham um código de ética muito bem fundamentado para o bom convívio de todos.

Será que Alencar quis dizer que depois de acertar uma flecha em algum sujeito a índia teria que, irrevogavelmente dormir com ele?

e que uma índia virgem pode ser muito mais safada que uma funkeira?

Será que Alencar quis me ensinar que eu posso, e tenho o direito, de trepar bêbado com uma mulher pensando em outra?

Duvido, não conheci José de Alencar, mas ele, só pelo jeito que escreve parecia ser um cagalhão.

Se pelo menos ele tivesse sido um romântico de 2ª geração e tivesse morrido antes dos 30 por causa do excesso de bebida, mulheres e cigarros.

Palhaçada.


Não estou julgando quem foi Alencar, mas ele escreve como uma menininha virgem, me arrisco em dizer que ele escreve como a “Brunete-jamais-fez-um-boquete”

José “O puro” de Alencar


Bukowski por sua vez mostrou que ser um ignorante faz parte da vida.

Que ficar bêbado o tempo todo pode muito bem ser a solução e causa dos problemas,

que a vida de um imigrante não era fácil nos Estados Unidos em crise.

Que existe mulheres dispostas a muitas coisas por muito pouco,

que ser um vagabundo no trabalho tem suas vantagens,

que os homens fedem e não são legais e as mulheres no fundo são todas vulgares.

Que não ir pra guerra pode aumentar a expectativa de vida.

Que brigar por qualquer motivo idiota, é sim válido.

A raiva, ao contrário do que todos dizem, é boa, nos faz sentir vivos!

Que cagar é bom, e cagar fumando bêbado é ainda melhor (na verdade isso foi um amigo que disse, mas ele deve ter se inspirado no Bukowski)

Que não se deve usar a correção do Word, que pretende colocar a palavra “defecar” quando se quer dizer “cagar”, tornando um texto chato, num texto chato e bunda mole!


Enfim, o camarada de nome estranho me ensinou coisas que usarei na vida, mas não no vestibular.

Além, é claro, que se tu quiseres assustar o teu chefe babacão que se acha foda porque é um advogadozinho come-merda, carregue um livro do Bukowski aonde você for ele achará que estais enlouquecendo!


E ele também me ensinou que se alguém te pedir para ir atrás do Pardal Vermelho esse cara está querendo te foder!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Quer saber?
Foda-se,
deixar de ser babaca nem deve ser tão difícil assim
mas prefiro não fazer força,
me mantenho num movimento constante
constantemente idiota, estúpido e imbecil

Foda-se

Mas me forçam a isso
que merda.
Até me esforço,
é quase sobrehumano,
para tentar parecer interessado.
Tento parecer interessante,
não sou.
Sempre fui babaca,
me conheceram assim
tem sempre fases em que a babaquice entra no estágio de pico.
E sempre se irritam...

Porra, foda-se...

Não sou fútil
talvez bem inútil,
mas não vazio,
tenho até um conteúdo,
limitado,
mas sei dos meus limites e não tento parecer mais inteligente do que sou...
afinal, sou uma anta.
Pena que as vezes conseguem,
com pré-julgamentos, limitados e mais burros que eu,
apoiados em teorias vazias, em conhecimentos não conhecidos
em análises que não deveriam ser feitas
Parecer mais idiotas que eu.

Por isso o Foda-se
Já tentei agradar demais,
mas nunca fizeram nada para tentar me animar.
Os tempos passados não foram fáceis,
mesmo assim me cobravam companheirismo
e agora? A hipocrisia reina...
no reino daqueles que não entendem

O Idiota voltou, fujam...

Vinho barato,
uísque vagabundo,
cerveja quente,
steinhager, que na verdade é vermicida
Tudo foi vomitado e agora segue ladeira abaixo.
Foda-se, não é mesmo?
Ninguém liga.

domingo, 31 de outubro de 2010

Olharia sempre Aquela menininha.

Olhar ela hoje me fez bem
saber que a olharia por tão pouco tempo
foi desastroso
essas coisas acabam comigo.

Senti-la tão perto que poderia sussurrar seu nome
para que ela se sinta especial, falar seu nome para que só ela ouça.
Ela está ali, posso ver
Aquele abraço que tem um pingo de saudade, com um misto de vontade daquilo que não se fez
É mesmo?

Vai embora assim como veio
mudou meu dia
como antes fizera
quero mesmo sentir ela do meu lado
por mais um tempo
sem ter noção da hora da partida.

sábado, 23 de outubro de 2010

Eu mesmo!?

Ele me encarava, na verdade, continua a me encarar, mas não desvio o olhar. Aquele olho é um olho que me é familiar, eu o conheço. Será mesmo que conheço? Esse olhar me lembra alguém, uma pessoa que eu bem conhecia. Ainda me encara, me analisa de perto e me pergunta em silêncio se já fiz tudo que queria, se estou feliz, se já tenho minha família, se gosto do meu emprego, se tenho um emprego! Respondo tudo, no mesmo silêncio o qual fui perguntado, um silêncio tenso e mortal. Agora sou eu quem pergunta para ele, mas ao contrário dele, pergunto tudo gritando, berrando a plenos pulmões. Para que ele entenda tudo e não haja falha na comunicação.

Parece que eu já sabia de tudo que ele me respondeu, mas ele ainda me encara; fico irritado. Porque me olhas? Maldito sejas, quem pensas que és? porque fica me analisando, ei, Não és psicólogo e não tens esse direito. Vá cuidar da sua vida seu metido! Seu metido a besta!
Mas ele fica impassível e continua a me encarar, num estalo percebo que aquele que me encara é o Meu próprio reflexo no espelho. Poxa vida! Como que eu não pude notar; são as mesmas perguntas, mesmos conflitos. O tempo passou e essas perguntas ainda são freqüentes. Será que sou louco, de não gostar do que vejo no espelho? Mas tenho uma maneira de evitar aquele olhar que tanto me incomoda. Quebro a porcaria do espelho, não gostava do cara que lá refletia. Mas ele ainda está lá, me encarando e mesmo se eu der as costas ele vai continuar lá, vamos continuar nos encarando, até pelo menos, o resto da minha vida. E eu sou o único responsável por mudar aquele reflexo. Com o tempo devo aprender a conversar com ele, ou me acostumar com aquele imbecil me olhando.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Gostam dos dentes dentro da boca!?

Quanta gente,
quanta gente desagradável!
Por que não morrem?
Não preciso suportar essas coisas chatas que ficam no meu pé!
Sejam dignos, porra. Façam esse sentimento recíproco, e
parem de fingir que gostam de mim

Odeio vocês, filhos das putas!
Nunca mais toque no meu nome se eu não estiver presente.
É sim o inferno no inferno.
Vocês não me conhecem

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Tendes cuidado!

Primeira aula é sempre um saco!
Ainda mais quando se tem uma companhia ou um livro decadente para se ler.
Eu fico com a segunda opção;
sento no bar, a primeira aula é de inglês.
Que porcaria inutil!
Prefiro o livro decadente, peço a minha cerveja
a mulher traz a cerveja e UM copo,
me olha estranho. "Maldito moleque que bebe sozinho"
Eu pensaria assim se fosse ela, mas continuo ali,
bebendo mais cervejas, nem acabo uma e ela me traz outra.
Ela só pode querer me ver bêbado! E consegue...

A terceira aula é importante
pago minha conta com o dinheiro que tenho no bolso e prometo retorno.
Ela ri, sabe que eu vou voltar

Que merda!
Ela realmente sabe que eu vou voltar!
E até que foi rápido, não demoro e lá estou
sozinho com meu livro decadente.

Ela parece que quer me ver mais embriagado
"não precisava moça"
pago o que devo e peço a saideira
é isso ai uma pequena
agora que já estou quase vomitando mesmo, uma pequena para que a cagada não seja muito grande!


Um verdadeiro triunfo!
Voltei a aula!
Assisti as que realmente me interessavam
e fui de encontro a meu amigo,
o maldito queria me levar ao mau caminho!
"vamos beber umas?" me convida o bastardo!
Vou pra casa.
Me sento no Onibus,
é foda.
Exprimido e no fundo do latão
a vontade de vomitar retorna
abro a janela e a vertigem não me deixa em paz.
Parece não querer me abandonar

Mas, enfim meu ponto
desço e finalmente posso ficar a vontade
boto tudo pra fora mesmo
o onibus nem pode arrancar, ou seja,
todos me viram na melhor das situações,
vomitando.

Chego em casa e me boto a dormir, nem penso no próximo dia
tomara que a moça do bar não queira me embebedar de novo,
porque senão, terei que satisfaze-la
e continuar bebendo.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Sem razão, nem sentido

Pra que razão quando se é louco?
E a parte mais legal de ser louco,
é que toda a loucura que se é feita
é sempre justificada pela própria loucura.

Temas tão recorrentes que todos querem evitar;
Loucura, tristeza, solidão...
As pessoas normais não gostam de pensar nessas coisas
o porque eu não sei
e tem coisa mais normal
do que ser um pobre fudido maluco triste e sozinho?

A melancolia é linda quando se sabe apreciar.
A loucura pode ser genial
A solidão é introspectiva
É na pobreza que se dá valor as coisas
E é quando se está fudido é que se vê como a vida é bela

Então Seu Garçom, me trás uma dose de tudo isso,
mas por favor, não me traga a amargura!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Oncinha pintada, zebrinha listrada e coelhinho pedudo, Vão se Fuder!

Deve sim haver um jeito mais fácil de se matar; mas escolhemos aquele mesmo, uma garrafa de um Whisky relativamente bom, na minha opinião o melhor que já tomamos, e no princípio umas cervejas, duas latinhas para todos, três para aqueles que lavaram a louça toda. Eles mereceram. Umas carteiras de cigarros, e cada um com o seu charuto, um Don Porfírio, recomendado por um amigo que até entende do assunto.
Bom, depois do Whisky começamos a beber as cervejas, depois das 2 cervejas já estávamos no alto, quase sem ver a casinha, Mas é claro que as merdas tendem a acontecer depois dai, e sim, aconteceram. Alguém sugeriu mais cervejas, porque é claro que não tínhamos ficado tão bêbados assim. E lá vai, mais uma garrafa de Norteña, puta que cerveja boa, para cada um, e antes compramos uma mini garrafinha de Antártica, puta que cerveja ruim! E partimos todos falando alto, para quem quisesse ouvir ou para quem quisesse dormir, nossas besteiras mais sórdidas, asneiras, coisas inúteis, sempre bem vindas. Fomos todos para o inferno! Opa, era só a encruzilhada do inferno, e estava bem simpática na verdade, de infernal só aquela boa gorfada. Duas no total, e o cheiro, puta merda melhor nem comentar, melhor voltar donde viemos, sim do posto, temos que comprar pelo menos a saideira porra!
Se não me engano, foi uma Brahma, um litro pra cada, e confesso que não sentia mais o gosto da cerveja, acho que na verdade ninguém mais sentia. Sentamos na varanda, violão na mão, putz! Agora sim, falamos merda, fico até com pena dos pobres coitados que ouviram tudo aquilo que falamos, merda em forma de música, de blues, um blues muito malcriado para ser repetido, e mesmo se tentássemos repeti-lo, jamais lembraríamos das bobagens citadas, só lembraríamos da pegação de pé, pobre menina que foi citada, no conforto de sua casa mau sabia ela do que estava se falando naquela varanda, estava sendo falado dela e suas intimidades, quanta baixaria....
Mas a baixaria estava por seu fim, logo não resistiríamos e acabaríamos dormindo, não antes de agarrar a privada e jogar pra fora tudo aquilo que estava nos fazendo mal, e a privada tentava escapar e tudo! E quando a vontade de vomitar escapava, o que fazer? Já sei deitar do lado da privada! Genial
De manhã eram cinco corpos abatidos, suicídio, existem sim outras formas, provavelmente, uma mais eficaz que a outra. Mas essa foi histórica, outras talvez virão, regada talvez até com mais bebidas e mais cigarros, mais asneiras e como bons piratas ficaremos mais bêbados da próxima vez, tendendo sempre ao infinito!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Última quinta

E vá a merda, isso mesmo, vá a merda!
Você sempre com esse sorriso vagabundo entre os dentes,
com essa conversa fiada que nunca chega a lugar algum.
É sim, tenho mudado, tenho cara de doido,
pois sou doido, não tenho só cara de doido.
Sou doido mesmo, doido varrido,
sou perigoso, me esqueça,
não atenda mais minhas ligações
e fuja.
Corra como nunca correu antes sua doce, meiga, sorridente puta.
É você não está mais tão presente assim nos meus pensamentos.
Até que fim, já não era sem tempo!
Mas ainda sou um maluco!
E se esqueça de mim,
mas não se esqueça que eu fui o teu maior amor.
O teu maior amor que não amastes.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O Sol não se esquece de não nascer,
os pássaros continuam a cantar.
E a vida continua.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Amizade ou não

Já falei isso
repetidas vezes,
"meus amigos são parte de mim".
Mas me escute
só dessa vez,
só essa noite
não seja minha amiga
quero ser apenas seu amante

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sempre ela

Lembro-me sempre de te esquecer!
Mas quando me chamas, não consigo evitar
tudo começa assim:
teu corpo está junto ao meu
fico de vez embreagado com teu aroma
te faço rir, te falo coisas que queres ouvir
tudo besteira.

No fim sabemos que eu não serei teu.
Errado! Marla, errado!
Serei sempre teu eterno objeto!
Objeto de teu ego,
fardado para te deixar feliz
e o ciclo recomeça;
É demais para mim.