domingo, 31 de outubro de 2010

Olharia sempre Aquela menininha.

Olhar ela hoje me fez bem
saber que a olharia por tão pouco tempo
foi desastroso
essas coisas acabam comigo.

Senti-la tão perto que poderia sussurrar seu nome
para que ela se sinta especial, falar seu nome para que só ela ouça.
Ela está ali, posso ver
Aquele abraço que tem um pingo de saudade, com um misto de vontade daquilo que não se fez
É mesmo?

Vai embora assim como veio
mudou meu dia
como antes fizera
quero mesmo sentir ela do meu lado
por mais um tempo
sem ter noção da hora da partida.

sábado, 23 de outubro de 2010

Eu mesmo!?

Ele me encarava, na verdade, continua a me encarar, mas não desvio o olhar. Aquele olho é um olho que me é familiar, eu o conheço. Será mesmo que conheço? Esse olhar me lembra alguém, uma pessoa que eu bem conhecia. Ainda me encara, me analisa de perto e me pergunta em silêncio se já fiz tudo que queria, se estou feliz, se já tenho minha família, se gosto do meu emprego, se tenho um emprego! Respondo tudo, no mesmo silêncio o qual fui perguntado, um silêncio tenso e mortal. Agora sou eu quem pergunta para ele, mas ao contrário dele, pergunto tudo gritando, berrando a plenos pulmões. Para que ele entenda tudo e não haja falha na comunicação.

Parece que eu já sabia de tudo que ele me respondeu, mas ele ainda me encara; fico irritado. Porque me olhas? Maldito sejas, quem pensas que és? porque fica me analisando, ei, Não és psicólogo e não tens esse direito. Vá cuidar da sua vida seu metido! Seu metido a besta!
Mas ele fica impassível e continua a me encarar, num estalo percebo que aquele que me encara é o Meu próprio reflexo no espelho. Poxa vida! Como que eu não pude notar; são as mesmas perguntas, mesmos conflitos. O tempo passou e essas perguntas ainda são freqüentes. Será que sou louco, de não gostar do que vejo no espelho? Mas tenho uma maneira de evitar aquele olhar que tanto me incomoda. Quebro a porcaria do espelho, não gostava do cara que lá refletia. Mas ele ainda está lá, me encarando e mesmo se eu der as costas ele vai continuar lá, vamos continuar nos encarando, até pelo menos, o resto da minha vida. E eu sou o único responsável por mudar aquele reflexo. Com o tempo devo aprender a conversar com ele, ou me acostumar com aquele imbecil me olhando.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Gostam dos dentes dentro da boca!?

Quanta gente,
quanta gente desagradável!
Por que não morrem?
Não preciso suportar essas coisas chatas que ficam no meu pé!
Sejam dignos, porra. Façam esse sentimento recíproco, e
parem de fingir que gostam de mim

Odeio vocês, filhos das putas!
Nunca mais toque no meu nome se eu não estiver presente.
É sim o inferno no inferno.
Vocês não me conhecem

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Tendes cuidado!

Primeira aula é sempre um saco!
Ainda mais quando se tem uma companhia ou um livro decadente para se ler.
Eu fico com a segunda opção;
sento no bar, a primeira aula é de inglês.
Que porcaria inutil!
Prefiro o livro decadente, peço a minha cerveja
a mulher traz a cerveja e UM copo,
me olha estranho. "Maldito moleque que bebe sozinho"
Eu pensaria assim se fosse ela, mas continuo ali,
bebendo mais cervejas, nem acabo uma e ela me traz outra.
Ela só pode querer me ver bêbado! E consegue...

A terceira aula é importante
pago minha conta com o dinheiro que tenho no bolso e prometo retorno.
Ela ri, sabe que eu vou voltar

Que merda!
Ela realmente sabe que eu vou voltar!
E até que foi rápido, não demoro e lá estou
sozinho com meu livro decadente.

Ela parece que quer me ver mais embriagado
"não precisava moça"
pago o que devo e peço a saideira
é isso ai uma pequena
agora que já estou quase vomitando mesmo, uma pequena para que a cagada não seja muito grande!


Um verdadeiro triunfo!
Voltei a aula!
Assisti as que realmente me interessavam
e fui de encontro a meu amigo,
o maldito queria me levar ao mau caminho!
"vamos beber umas?" me convida o bastardo!
Vou pra casa.
Me sento no Onibus,
é foda.
Exprimido e no fundo do latão
a vontade de vomitar retorna
abro a janela e a vertigem não me deixa em paz.
Parece não querer me abandonar

Mas, enfim meu ponto
desço e finalmente posso ficar a vontade
boto tudo pra fora mesmo
o onibus nem pode arrancar, ou seja,
todos me viram na melhor das situações,
vomitando.

Chego em casa e me boto a dormir, nem penso no próximo dia
tomara que a moça do bar não queira me embebedar de novo,
porque senão, terei que satisfaze-la
e continuar bebendo.