segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Alencar vs Bukowski

Li livros interessantes

Pena que nenhum deles cai no vestibular,

sinceramente Charles Bukowski me ensinou mais que José de Alencar

com aquela porcaria que chamam de “obra-prima”, Iracema,

Monte de merda!


Agora é sério,

o que Alencar me ensinou?

Bem, que os índios brasileiros eram quase cavaleiros medievais

que os índios da época tinham um código de ética muito bem fundamentado para o bom convívio de todos.

Será que Alencar quis dizer que depois de acertar uma flecha em algum sujeito a índia teria que, irrevogavelmente dormir com ele?

e que uma índia virgem pode ser muito mais safada que uma funkeira?

Será que Alencar quis me ensinar que eu posso, e tenho o direito, de trepar bêbado com uma mulher pensando em outra?

Duvido, não conheci José de Alencar, mas ele, só pelo jeito que escreve parecia ser um cagalhão.

Se pelo menos ele tivesse sido um romântico de 2ª geração e tivesse morrido antes dos 30 por causa do excesso de bebida, mulheres e cigarros.

Palhaçada.


Não estou julgando quem foi Alencar, mas ele escreve como uma menininha virgem, me arrisco em dizer que ele escreve como a “Brunete-jamais-fez-um-boquete”

José “O puro” de Alencar


Bukowski por sua vez mostrou que ser um ignorante faz parte da vida.

Que ficar bêbado o tempo todo pode muito bem ser a solução e causa dos problemas,

que a vida de um imigrante não era fácil nos Estados Unidos em crise.

Que existe mulheres dispostas a muitas coisas por muito pouco,

que ser um vagabundo no trabalho tem suas vantagens,

que os homens fedem e não são legais e as mulheres no fundo são todas vulgares.

Que não ir pra guerra pode aumentar a expectativa de vida.

Que brigar por qualquer motivo idiota, é sim válido.

A raiva, ao contrário do que todos dizem, é boa, nos faz sentir vivos!

Que cagar é bom, e cagar fumando bêbado é ainda melhor (na verdade isso foi um amigo que disse, mas ele deve ter se inspirado no Bukowski)

Que não se deve usar a correção do Word, que pretende colocar a palavra “defecar” quando se quer dizer “cagar”, tornando um texto chato, num texto chato e bunda mole!


Enfim, o camarada de nome estranho me ensinou coisas que usarei na vida, mas não no vestibular.

Além, é claro, que se tu quiseres assustar o teu chefe babacão que se acha foda porque é um advogadozinho come-merda, carregue um livro do Bukowski aonde você for ele achará que estais enlouquecendo!


E ele também me ensinou que se alguém te pedir para ir atrás do Pardal Vermelho esse cara está querendo te foder!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Quer saber?
Foda-se,
deixar de ser babaca nem deve ser tão difícil assim
mas prefiro não fazer força,
me mantenho num movimento constante
constantemente idiota, estúpido e imbecil

Foda-se

Mas me forçam a isso
que merda.
Até me esforço,
é quase sobrehumano,
para tentar parecer interessado.
Tento parecer interessante,
não sou.
Sempre fui babaca,
me conheceram assim
tem sempre fases em que a babaquice entra no estágio de pico.
E sempre se irritam...

Porra, foda-se...

Não sou fútil
talvez bem inútil,
mas não vazio,
tenho até um conteúdo,
limitado,
mas sei dos meus limites e não tento parecer mais inteligente do que sou...
afinal, sou uma anta.
Pena que as vezes conseguem,
com pré-julgamentos, limitados e mais burros que eu,
apoiados em teorias vazias, em conhecimentos não conhecidos
em análises que não deveriam ser feitas
Parecer mais idiotas que eu.

Por isso o Foda-se
Já tentei agradar demais,
mas nunca fizeram nada para tentar me animar.
Os tempos passados não foram fáceis,
mesmo assim me cobravam companheirismo
e agora? A hipocrisia reina...
no reino daqueles que não entendem

O Idiota voltou, fujam...

Vinho barato,
uísque vagabundo,
cerveja quente,
steinhager, que na verdade é vermicida
Tudo foi vomitado e agora segue ladeira abaixo.
Foda-se, não é mesmo?
Ninguém liga.