segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Parecia um domingo, ou um sábado, sei la, mas era um dia de senama qualquer. Talvez não fosse qualquer dia da semana, um feriado quem sabe? Nos juntamos por algum motivo, esse era bem claro, amigos. Fomos nos encontrar só pelo fato de nos encontrar mesmo. Coisa de amigos, falar besteiras, rir da desgraça do outro, estar ali para o que for.
No centro e já reunidos éramos três dessa vez, duas baixas. Viagem e família separavam o resto do bando, da corja. Mas a reunião havia de ser feita; não se pode quebrar as regras (e quais são as malditas regras? Ninguém deve se lembrar, no começo eram oito regras). Enfim, juntos e sem nenhum lugar para fazer a "reunião"
- Que merda, aquele bosta viaja e agora não temos onde temos onde tomar nossas cervejas! Isso é trairagem com os Irmãozinho. - Disse o futuro viajante.
- Cala a boca, o cara foi ver a irmã na puta que o pariu e que irmã ein meu amigo! - Disse o comedor de mãe.
- Vamos beber nossa cerveja num lugar bom, vamos beber na rua mesmo! - Eu disse.
Riam da minha cara durante a compra das bebidas, mas sem termos para onde ir ficamos na rua mesmo, por onde bebem os metaleiros e aqueles que bebem escondido dos pais.
Acabamos a beira mar, lugar repleto de gente bonita e de gente saudável, ou também quem queria ser bonito e saudável, e tinha é claro, nós. Os exemplos a não serem seguidos, num dia de semana bebendo com metaleiros na rua, aos olhares de todos aqueles que quisessem nos julgar e aos nossos olhares estavam aquelas infinidades de bumbuns bem esculpidos, alguns novos, outros já mais castigados pelo cruel tempo, mas todos com seu valor. Bundas, cervejas e a calma brisa do mar, num dia breve e nublado, isso me apetece!
Sentados e com suas cabeças ocupadas de bebida e das coisas da vida, cada um com uma ideia e uma fantasia que se dava ao luxo de acreditar, fizemos três monólogos, cada um consigo mesmo e falando para todos, uma cena confusa, mas para nós tudo se encaixava e é claro, fazia todo o sentido.
Meu amigo que queria ser viajante, falava alto seus conhecimentos recém adquiridos, ele precisava saber como é se lançar ao mar e por isso leu de tudo que foi história com esse tema, de tudo quanto nego torto ele procurava conhecer a história das viagens e como se construía, ele buscava tudo. Ele queira tudo, ele queria se tornar cidadão do mundo, e o primeiro passo ele estava dado, nada mais o prendia a essa terra.
O comedor de mãe sofria porque sofria. A todos ele buscava ajudar até mesmo aqueles que abusavam de seu corpo, sendo apenas sua amante. Ele estava amargurado com tal situação, que já perdurava um bom tempo. Reclamava da falta de sexo e também de não te-la por completo. Agora ele buscava uma antiga carne novaa, não sabia como atrair a pobre mocinha, mas ele sabia o que queria com ela, imundo esse rapaz!
E eu estava ali contemplando a paisagem, uma bela vista a beira mar, na bela companhia de bundas que passavam, de aves que corriam umas atrás das outras afim de perpetuar a espécie, porque no fim estamos aqui para isso, aquelas aves já perceberam isso. As marolas vinham a praia e o tempo do dia nublado foi se passando e com meus pensamentos bem menos importante ou vitais do que meus amigos, dei graças de que na minha cabeça havia outra reunião e nenhuma daqueles dois filhos da putas haviam sido convidados, lá eu estava sozinho. Meus amigos são uns escrotos, eu sei disso.
Por fim nos levantamos e no nosso ultimo ato de mal exemplo as criancinhas, atravessamos a avenida fora da faixa de segurança, corremos levemente embreagados e chegamos até uma padaria, onde eu pretendia mijar. Os três pararam no balcão e juntos ponderamos sobre o que comeriamos, nisso o comedor de mãe disse que precisava ir no banheiro. E então tomei-lhe a frente e fechei a porta do banheiro sem ele sequer notar, é quando ouço do lado de fora da porta batidas fortes e uma sonora frase dita pelo meu camarada "seu filho da puta, tú és a escória do mundo!", Então feito o que eu deveria fazer, privei meu amigo por mais alguns momentos do único banheiro do lugar, foi quando eu abri a porta e lá estava ele, escorado na parede e mijando na porta do banheiro.
E eu realmente sou a escória do mundo.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Ela não quer mais nada

Ela estava lá apenas para não sua vaga, o que ela queria era outra coisa, queria rebolar sua bunda bem esculpida longe dali. Ela era formada de um belo par de coxas e peitos, uma bunda redondinha e linda, mas suas feições eram feias e lembravam um cavalo, era ela a Raimunda propriamente dito, feia de cara e boa de bunda.
Se vestia sempre de modo que seus valores físicos ficassem bem expostos, dentro da sala ela era também, um pouco mais velha que boa parte da turma, queria como seu jeito de se vestir e andar, seduzir a todos e ganhou, ela era a feia sedutora de jovens. Sua voz era horrivel de ouvir, lembrava o ganido de algum bicho sendo torturado, pedindo que lhe matassem de uma vez por todas; o que me fazia querer atirar uma cadeira na sua direção toda santa maldita vezes que ela abria a boca escandalosa para fazer qualquer comentário, pra ver se o bicho que estava preso na goela dela morria de uma vez.
Ela fazia cursinho para passar no vestibular, "estudava" todos os dias o dia inteiro, e assim foi o semestre, ela não saia com a turma, sempre falava que precisava estudar e não podia beber umas cervejas com a galera, mas no fim do semestre letivo, perto do vestibular ela estava querendo sair, extravazar a pressão, em algumas outras palavra não muito refinadas, ela tava se querendo toda, sorria pra todo mundo, dava beijo do corpo, ou seja, quem chegasse primeiro seria premiado com uma noitada de carinho por ela.
Numa festinha da turma, então, a primeira dela, porque ela decidira que tinha que parar de se preocupar tanto com o vestibular, ela queria sexo. Simples e prático, sexo para aliviar a tensão. Ela estava a um ano inteiro "se guardando", mas nas últimas semanas que se passaram ela queria mesmo era doar suas intimidades para outra pessoa e em troca receber tudo que o outro podia dar, ela queria que a deflorassem por completo. Não queria restrições ou pudores, ela queria ser má, queria tudo.
Predatoramente, levemente embreagada, desinibida pelo álcool ela saiu caçando algum parceiro sexual para sua noite possivelmente acalorada, o sujeito que seria felizardo ao penetrar naquelas carnes firmes e fortes, brancas e provavelmente pouco exploradas. Escolheu um amigo meu, ela tinha uma queda por ele, então os dois desapareceram durante a festa, e depois disso, meu amigo nunca mais foi o mesmo; ele ficou um final de semana inteiro repondo os líquidos perdidos naquela noite, e ele ficou traumatizado com a coisarada. Disse a mim, numa confissão desesperada depois do ocorrido, que a menina o dera uma chá da coisa, que não permitia que ele saisse de dentro dela, quanto mais ela gozava mais ela o queria e quanto mais ele ficava lá dentro mais ela gozava, fazendo um loop sem fim, que deixou o rapaz impotente.
E ela passou no vestibular depois de aliviar as tensões do vestibular e das provas de fim de ano, então nunca mais rebolou aquela bundinha por perto da minha sala, mas provavelmente nunca foi esquecida, não na memória do rapaz que sofreu, positivamente, nas mãos dela.