segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Ela não quer mais nada

Ela estava lá apenas para não sua vaga, o que ela queria era outra coisa, queria rebolar sua bunda bem esculpida longe dali. Ela era formada de um belo par de coxas e peitos, uma bunda redondinha e linda, mas suas feições eram feias e lembravam um cavalo, era ela a Raimunda propriamente dito, feia de cara e boa de bunda.
Se vestia sempre de modo que seus valores físicos ficassem bem expostos, dentro da sala ela era também, um pouco mais velha que boa parte da turma, queria como seu jeito de se vestir e andar, seduzir a todos e ganhou, ela era a feia sedutora de jovens. Sua voz era horrivel de ouvir, lembrava o ganido de algum bicho sendo torturado, pedindo que lhe matassem de uma vez por todas; o que me fazia querer atirar uma cadeira na sua direção toda santa maldita vezes que ela abria a boca escandalosa para fazer qualquer comentário, pra ver se o bicho que estava preso na goela dela morria de uma vez.
Ela fazia cursinho para passar no vestibular, "estudava" todos os dias o dia inteiro, e assim foi o semestre, ela não saia com a turma, sempre falava que precisava estudar e não podia beber umas cervejas com a galera, mas no fim do semestre letivo, perto do vestibular ela estava querendo sair, extravazar a pressão, em algumas outras palavra não muito refinadas, ela tava se querendo toda, sorria pra todo mundo, dava beijo do corpo, ou seja, quem chegasse primeiro seria premiado com uma noitada de carinho por ela.
Numa festinha da turma, então, a primeira dela, porque ela decidira que tinha que parar de se preocupar tanto com o vestibular, ela queria sexo. Simples e prático, sexo para aliviar a tensão. Ela estava a um ano inteiro "se guardando", mas nas últimas semanas que se passaram ela queria mesmo era doar suas intimidades para outra pessoa e em troca receber tudo que o outro podia dar, ela queria que a deflorassem por completo. Não queria restrições ou pudores, ela queria ser má, queria tudo.
Predatoramente, levemente embreagada, desinibida pelo álcool ela saiu caçando algum parceiro sexual para sua noite possivelmente acalorada, o sujeito que seria felizardo ao penetrar naquelas carnes firmes e fortes, brancas e provavelmente pouco exploradas. Escolheu um amigo meu, ela tinha uma queda por ele, então os dois desapareceram durante a festa, e depois disso, meu amigo nunca mais foi o mesmo; ele ficou um final de semana inteiro repondo os líquidos perdidos naquela noite, e ele ficou traumatizado com a coisarada. Disse a mim, numa confissão desesperada depois do ocorrido, que a menina o dera uma chá da coisa, que não permitia que ele saisse de dentro dela, quanto mais ela gozava mais ela o queria e quanto mais ele ficava lá dentro mais ela gozava, fazendo um loop sem fim, que deixou o rapaz impotente.
E ela passou no vestibular depois de aliviar as tensões do vestibular e das provas de fim de ano, então nunca mais rebolou aquela bundinha por perto da minha sala, mas provavelmente nunca foi esquecida, não na memória do rapaz que sofreu, positivamente, nas mãos dela.