quinta-feira, 28 de junho de 2012

O fantasma do meu sonho

O fantasma do meu sonho surgiu em algum dia no meio de uma infância bem vivida.
Na transição de um dos mundos dos quais, ele se perdeu, voltou, forte como um dia quente. Na vida que não passava de uma promessa.
Questionamentos.
E se nada daquilo que esperamos for mesmo o que esperamos? Não há muito tempo.
Agora que estamos aqui, qual é a pergunta certa? Como seguir em frente? Porque ela se faz enigma do meu sonho?
São só perguntas. A vida é dor.
As montanhas são altas e difíceis de trilhar. O sofrimento, sabe-se lá porque, é companheira fiel de caminhadas a largos passos. Muita letra, muita palavra.
A alma tem de ser o espelho da própria alma.
A escuridão não é um lugar assustador e o inferno não é um lugar quente. Muito pelo contrário.
Certezas edificantes são o mal do homem. É necessário uma rachadura, é necessário quebrar o concreto, é necessária a morte.
É necessário que lembremos sempre quem somos e para onde vamos.
Não somos nada.
Somo tubos.
O céu hoje não é o mesmo de ontem, nunca será.
Em mim algo mudou, lá fora o vento sopra. Aqui dentro já não mais se sabe o que acontece.
Pois que este é o meu caminho, o meu destino, a morte e a regeneração.
Viver mais do que necessário, é inevitável...